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"É possível identificar se é do PCC antes da contratação?", questiona Marçal

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    Notícia Agora
  • 27 de set. de 2024
  • 2 min de leitura

Candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal foi o quinto e último entrevistado da série de sabatinas do Metrópoles


O candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo, Pablo Marçal, afirma, em sabatina promovida pelo Metrópoles, que, se for eleito, vai montar sua equipe de governo analisando “a vida pregressa” dos concorrentes, por meio de um processo seletivo. Ele defende que o funcionário tenha “conduta ilibada”, mas diz que “não pode condenar um cara à eternidade”.

O influenciador, que já prometeu “honrar” o presidente de seu partido, Leonardo Avalanche, acusado de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC), diz que, se alguém for indiciado em sua gestão, “tem que tirar”. Sobre o aliado do PRTB, ele já havia dito que o dirigente não terá cargo em um eventual governo seu.


“O cara teve algum problema, seja administrativo, seja de qualquer ordem. Está resolvido? Não tem problema. Se esse cara, na sociedade, trouxe benefício, aumentou a produtividade, é uma coisa. Agora, a pessoa está lá no cargo e abre um indiciamento, igual a esses caras de máfia de creche, aí tem que tirar todo mundo, inclusive prefeito”, diz o influenciador, referindo-se ao suposto esquema de desvio de dinheiro de creches municipais em que o prefeito Ricardo Nunes (MDB) é investigado pela Polícia Federal (PF).

Marçal foi o quinto e último entrevistado da série de sabatinas do Metrópoles com os cinco candidatos à Prefeitura de São Paulo mais bem colocados nas pesquisas eleitorais. Além dele, também participaram Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSol), Tabata Amaral (PSB) e José Luiz Datena (PSDB). As entrevistas foram ao ar entre os dias 10 e 25 deste mês e estão disponíveis no canal do Metrópoles no YouTube.


Além de Avalanche, que foi flagrado em um áudio dizendo que atuou junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) para soltar o traficante André do Rap, um dos principais líderes do PCC, Pablo Marçal é amigo próximo do influenciador fitness Renato Cariani, réu por tráfico de drogas e lavagem de dinheiro por suspeita de fornecer produtos químicos para a produção de 12 toneladas de cocaína e crack.

Além disso, como revelou o Metrópoles, em 2021, Marçal concedeu uma procuração a Florindo Miranda Ciorlin, réu por tráfico internacional de drogas, para representar sua empresa de aviação no processo de compra de aeronave junto a agências reguladoras.

“A primeira coisa que a gente tem que ver é a vida pregressa do cara. O cara tem alguma coisa, resolveu? É diferente, o cara está se resolvendo. A morosidade do Brasil hoje, com salve engano 15 mil juízes, faz com que um processo demore 10 anos, 20 anos. Você não pode condenar um cara à eternidade e falar que ele não pode fazer nada”, afirma.


O candidato do PRTB diz que não há como saber se uma pessoa tem ligação com o crime organizado.

“Se descobrir que tem alguma coisa que atrapalhe a conduta da pessoa, vai ser tirado imediatamente. Não vai ter duas conversas. O que estou falando é que jornalista pode ser [traficante], dono de televisão pode ser, político pode ser. Tem político que cheira, tem político que não cheira”, diz Marçal.


“Tem algum cadastro em que a gente procura se o cara é do PCC antes de contratar?”, questiona o candidato.

 
 
 

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